terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A ESTRADA

A Estrada pela qual entrei era sinuosa, cheia de curvas, altos, baixos. Caminhei, caminhei, caminhei...
Avistei um posto abandonado a minha frente, e o velhinho que o guardava me explicou que o caminho que procurava estava há uns 5 kilômetros a diante. Na verdade andei um pouco mais.
Mas, logo avistei o lugar procurado. Entrei e fiquei observando aquele lugar esplêndido, cheio de flores. Eram das mais variadas espécies, cores, espessuras, tamanhos, cheiros incríveis e indescritíveis.
Sentei e comecei a deixar minhas lembranças aflorarem, lembrei daquele curso. Era Janeiro, verão, férias, São Paulo continuava nublada e chuvosa. A sala era pequena e as pessoas extraordinárias. Senti-as cada uma de uma maneira diferente em suas essências únicas. Guardei cada uma de um modo especial em meu coração...
Levantei e iniciei meu caminho de volta. A Estrada estava ótima, como foi boa a volta!!! A luz do sol batia em meus olhos, o cheiro das flores era cada vez mais doce...
E o velhinho??? Ah!!! O velhinho continuava no mesmo posto abandonado.


Marcela Lucatto.

Um comentário:

  1. Marcela!

    Vejo que a saudades permeia seu texto, então, não nos abandona! Continua nos escrevendo e não se esquece de avisar quando estiver pertinho da ESPM. Como todo mundo já conhece esse será o ponto de partida de muitos reencontros.
    Como dizia o sábio poeta Vinicius de Moraes "A vida é arte do encontro embora haja tantos desencontros".

    Um grande bj e até mais!
    Michele

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