domingo, 25 de janeiro de 2009
O sol lambe preguiçosamente a manhã de domingo, gato angorá jogado sobre almofada carmim no canto da poltrona da vó. As crianças zunem pela sala, comentam os carrinhos que o encarte colorido promove e embaralham o jornal. Tomo mais uma xícara do café feito logo cedo, suspiro, um formigamento leve na ponta dos dedos, um delicado aperto no peito, flashes de nossos encontros durante a semana do curso de férias. Brincadeiras. Risos. Olhares. Botas e saltos. Textos e falas e cenas e descobertas. Acolhimento. Dá saudade. Uma dorzinha. Deixa ela pra lá. Vamos em frente. Dar ninho pro carinho. Abraçar, em pensamento e neste pequeno texto, um a um, meus maravilhosos "alunos", que durante quatro dias conduziram esse tosco sujeito para novas paragens que, com alegria, agora vou explorar. Obrigado.
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Olá mais uma vez Celso,
ResponderExcluirGostoso esse texto. É incrível sua capacidade de brincar com as palavras. Adorei!
Lacan diz que linguagem é insuficiente para expressar o que há no íntimo do homem. Entre tanto, acho que os poetas e escritores ocultam muito bem essa falha humana.
Fica dificíl falar do texto do mestre, por isso vou ficar por aqui.
Abraços,
Michele